quinta-feira, 29 de outubro de 2009


Folha Online


A CRE (Comissão de Relações Exteriores) do Senado aprovou nesta quinta-feira, por 12 votos a 5, o ingresso da Venezuela no Mercosul.


Apesar da pressão de senadores oposicionistas contra a adesão do país presidido por Hugo Chávez no bloco econômico, o governo tinha maioria na comissão para garantir a aprovação do voto em separado do senador Romero Jucá (PMDB-RR) --favorável ao protocolo de ingresso do país no Mercosul.


Antes de aprovar o voto de Jucá, a comissão rejeitou o relatório do senador Tasso Jereissati (PSDB-CE), contrário ao ingresso da Venezuela no Mercosul.


Veja abaixo como votou cada integrante da Comissão de Relações Exteriores do Senado sobre o ingresso da Venezuela no Mercosul.


A favor do ingresso da Venezuela no Mercosul:


Eduardo Suplicy (PT-SP)

Antônio Carlos Valadares (PSB-SE)

João Ribeiro (PR-TO)

João Pedro (PT-AM)

Pedro Simon (PMDB-RS)

Francisco Dornelles (PP-RJ)

Romero Jucá (PMDB-RR)

Paulo Duque (PMDB-RJ)

Mozarildo Cavalcanti (PTB-RR)

Flavio Torres (PDT-CE)

Renato Casagrande (PSB-ES)I

nácio Arruda (PCdoB-CE)


Contra o ingresso da Venezuela no Mercosul:


Heráclito Fortes (DEM-PI)

Flexa Ribeiro (PSDB-PA)

José Agripino (DEM-RN)

Arthur Virgílio (PSDB-AM)T

asso Jereissati (PSDB-CE)

Eu quero ver sangue


O Estado de S. Paulo - 29/10/2009Os três principais focos de insatisfação são Minas, Rio e São Paulo, que reúnem o maior número de eleitoresA indefinição da candidatura presidencial do PSDB deixou os partidos de oposição à beira de um ataque de nervos e ameaça causar divisões políticas internas com efeitos nas campanhas regionais. Esse impasse está travando a definição das coligações locais em pelo menos 12 Estados, que aguardam a resolução da candidatura presidencial para desembaraçar suas pendências locais.Existem graves focos de insatisfação em Minas, no Rio e em São Paulo. Mas há problemas em pelo menos mais nove Estados: Rio Grande do Sul, Paraná, Pará, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Ceará, Amazonas e Maranhão.Nos três focos principais, que reúnem o maior número de eleitores do País, as queixas são abertas. Em Minas, o governador Aécio Neves (PSDB) reclama da demora para a escolha do candidato e também do tratamento de indiferença que setores tucanos vêm dando à sua pretensão de concorrer ao Palácio do Planalto.Outro foco está em São Paulo, onde os tucanos Geraldo Alckmin e Aloysio Nunes Ferreira desejam ser os indicados para concorrer ao governo, mas precisam aguardar pela definição do futuro do governador José Serra. Eles perceberam a movimentação em torno de uma terceira alternativa como candidato a governador - o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (DEM).Oficialmente, Kassab nega que participe de articulações a esse respeito, mas a boa aceitação de seu nome em pesquisas de intenção de voto pôs efetivamente essa possibilidade na mesa de discussões.O terceiro foco de atrito está no relacionamento do PSDB com o DEM, seu principal aliado. O presidente do DEM, deputado Rodrigo Maia (RJ), tem cobrado publicamente pressa pela definição da candidatura presidencial, avaliando que isso tem provocado dificuldades na montagem das alianças regionais.Depois de relatar sua "angústia" com a situação, Maia foi mais longe e chegou a anunciar a preferência por Aécio, o que irritou o PSDB paulista.PROTESTOSOs aliados de Serra se queixam da pressão exercida sobre ele, líder nas pesquisas. Avaliam que o governador tem de ser respeitado na avaliação que tiver sobre o momento mais estratégico para anunciar se concorrerá à Presidência ou não.Acreditam também que pôr a candidatura imediatamente nas ruas atrairia no mesmo instante a fuzilaria dos governistas, criando o risco de desgaste e queda nas pesquisas.Esses problemas, reconhecidos por dirigentes do PSDB e do DEM, podem fazer com que a chapa de oposição acabe chegando enfraquecida à campanha, apesar de hoje ter em Serra o líder em todas as pesquisas de intenção de voto. Na prática, existe a preocupação de que essas discussões acabem produzindo conflitos pessoais irreversíveis, que minem a adesão de aliados importantes.De acordo com um dirigente tucano, não adianta, por exemplo, esperar o apoio de Minas se a candidatura de Aécio for esmagada no processo de definição de quem será o escolhido. Ele completa dizendo que isso deve ser construído numa discussão consensual, sob pena de o eleitor de Aécio se sentir humilhado com esse desfecho e desembarcar da campanha.Um claro desconforto para o governador mineiro ocorreu com o vazamento de uma pesquisa feita por setores do PSDB em que seu nome foi testado como candidato a vice-presidente de Serra. Aécio cobrou explicações do comando do partido e reagiu duramente.MAIANo lado do DEM, a demora na definição da candidatura produz forte insatisfação.Depois de Rodrigo Maia reconhecer a angústia do partido, ontem foi a vez de o ex-prefeito do Rio, César Maia (DEM), reafirmar essa preocupação e o reflexo que a indefinição possa ter na conclusão dos acordos nos Estados."O problema de raiz foi o PSDB ter decidido por fazer prévias oficialmente e o processo ir atrasando e prejudicando os ajustes regionais", afirmou César Maia ao Estado. "Na medida em que as regras das prévias não eram conhecidas, era natural e esperado que seus parceiros tivessem opinião a respeito. Algumas publicadas pelo maior destaque de quem as fez e centenas não publicadas pelo menor destaque de quem as fez", acrescentou o ex-prefeito.Essa incerteza vem produzindo ruídos internos para todos os gostos dentro da oposição. Em São Paulo, onde a hegemonia do PSDB vem desde 1994, a simples menção à possibilidade da candidatura de Kassab causou reação irritada dos tucanos, que não admitem abrir mão de encabeçar a chapa para o governo, cedendo a vaga para um político de outro partido, mesmo sendo um aliado direto, como o prefeito.

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

A credibilidade de VEJA, jornalões e de Lina Vieira

VEJA dessa semana, no que foi copiada por todos os grandes jornalões, tenta ressuscitar o
factóide Lina Vieira, a ex-secretaria da Receita Federal que meses atrás criou um encontro com a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, no qual esta lhe teria pedido o apressamento das investigações do fisco sobre empresas da família Sarney.
O tal encontro foi um factóide de primeira para a oposição, mas muita munição e exploração depois, a ex-secretária não conseguiu provar a reunião. Lina disse que havia perdido a agenda em que registrara sua ida ao Palácio do Planalto e nem mesmo quando compareceu a uma Comissão do Congresso conseguiu levar dados concretos a respeito.
Agora, via VEJA e jornalões, tenta ressuscitar o factóide com uma história de que encontrou a agenda e que a reunião - que só ela diz ter mantido - teria ocorrido no dia 09 de outubro do ano passado. Mas ela não dizia que o encontro fora no final do ano, em dezembro?
Essa sua agenda encontrada agora e a data de 9 de outubro tem tanta credibilidade quanto a afirmação dela de que a reunião tinha sido em dezembro. Ou seja, nenhuma, pura campanha eleitoral. Ou melhor, eleitoreira.

sábado, 10 de outubro de 2009

Gripe suína e crise: Míriam Leitão mostra que o pânico causado pelas Organizações Serra inibiu o consumo






O presidente da Luiz Fernando Veiga, diretor-presidente da Associação Brasileira dos Shoppings Centers (Abrasce), diz que as vendas do Dia das Crianças também devem ser positivas. Ele acredita em alta de 6% em comparação ao ano passado. ...


— O crédito melhorou, a massa salarial melhorou, os prazos de financiamento estão maiores e o clima de medo passou. Isso melhorou a confiança dos consumidores, que têm agora condições de gastar mais — acrescenta.


O setor cresceu de janeiro a agosto deste ano 4,4% na comparação a igual período do ano passado. Um ritmo muito menor que os 16% de 2007 e de 11,4% de 2008. Mas poderia ter sido melhor, ele explica, não fosse a queda das vendas em agosto.


— Nada a ver com a crise. Os consumidores pararam de frequentar shoppings no mês por causa do terrorismo da gripe suína — afirma Luis Fernando, para quem o pânico também foi o principal fator inibidor do consumo durante a crise."


Meu vizinho que não perde uma oportunidade, perguntou na bucha:


Marcone mas não foram as Organizações Serra que criaram o pânico com a crise e com a gripe suína, quando o governo dizia para consumir e o Ministério da Saúde informava que estava tudo sob controle e que muito pouca gente morria de gripe suína?"


Nem precisei responder, já que ele sabe quantos posts escrevi sobre isso.
com as previsões acertadas sobre o pânico e terror criado pelas Organizações Serra (Globo, Folha, Estadão e Veja entre outros), para desgastar o Governo Lula.


Antes, era só a blogosfera independente que acusava a imprensa de criar um clima de pânico com a crise e a com a gripe suína. Agora, são os poderosos comerciantes que o afirmam. Vai ficar tudo por isso mesmo?

Eu, se fosse o Luiz Fernando Veiga, processava cada veículo das Organizações Serra pelos prejuízos causados ao comércio varejista.

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Rio olímpico, 2016: só a mídia brasileira não se curva ao Brasil


Ele conquistou auto-suficiência em petróleo, passou a ser emprestador do Fundo Monetário Internacional. Ele descobriu que dispõe de imensas reservas de petróleo na camada do pré-sal, em uma faixa de não desprezíveis 800 quilômetros entre os estados do Espírito Santo e Santa Catarina.


Por Washington Araújo, no Observatório da Imprensa



Ele trouxe 20 milhões de pessoas da miséria para a pobreza e 18 milhões de pobres subiram à classe média. Ele será palco do maior evento futebolístico do mundo – a Copa do Mundo de 2014. E, de quebra, em 2016 já foi escolhido para sediar as primeiras Olimpíadas da América Latina.



Na maior crise econômica mundial pós-1929 ele encarou os desafios, esnobou a velha ordem econômica esclerosada — e em vertiginosa queda – com a alcunha de "marolinha" e foi o primeiro país a retomar o crescimento econômico. De celebrada 10ª potência econômica mundial já vem sendo anunciado, em previsão de peso-pesado do Banco Mundial, que em 2016... será a 5ª maior economia do mundo.



Em meio a barulhentos vizinhos que movem mundos, fundos, alteram Constituições tudo em esforço concertado para se perpetuar no poder, ele continua dando mostras de que a alternância democrática é o que melhor condiz com sua história e melhor será para seu futuro.



Ele é o Brasil. Aquele sempre cantado em verso e prosa como o Brasil-brasileiro e o gigante deitado eternamente em berço esplêndido. Assisti inteiramente concentrado na transmissão (por sinal muito boa) da Rede Record de Televisão, minuto a minuto, a cerimônia em Copenhague para a escolha por parte do Comitê Olímpico Internacional (COI) do país-sede das Olimpíadas de 2016. Assisti o nome do Rio de Janeiro ser anunciado e a algazarra (palavra com cheiro de naftalina mas muito oportuna) no salão. Depois fui conferir a maneira como o mundo se curvava ao Brasil.


Chacinas em pauta



Barack Obama diz que “vitória do Brasil (para sediar Olimpíadas) é histórica”. A rede CNN destacou que “o Rio desbancou Chicago, Madri e Tóquio”, o New York Times não deixou por menos e em seu site na internet destaca a escolha da cidade como a primeira da América do Sul a sediar uma edição das Olimpíadas. O principal jornal espanhol, El País, abriu longa manchete em seu site: “Madri ficou a um passo do sonho. O esforço diplomático dos últimos dias não deu frutos e o Rio se impôs na última curva”.



O francês Le Monde dava a escolha do Rio como notícia principal e não deixava de alfinetar seus vizinhos: “Os brasileiros comemoram, os espanhóis lamentam”, dizia um título. Até o principal diário esportivo dos hermanos, o argentino Olé, não se conteve: “Se festeja en Río, duele en Madrid, decepción en Chicago (Obama inclusive), y quién sabe qué se dice en Tokyo...”. O Clarín deixou claro desde os últimos dias que a Argentina era espanhola desde sempre e passamos a acreditar que a Argentina compartilha fronteiras com o Brasil por mera ironia geográfica. Não causou mesmo espanto ver que a nossa Cidade Maravilhosa (e agora Olímpica) ganhar de Chicago, Madri e Tóquio só podia mesmo doer no âmago da alma portenha. Coisas da vida. Fazer o quê?


Mas não sei o que acontece com nossa imprensa. Na hora de mostrar otimismo fica indiferente. Dos jornais de maior circulação do país apenas o Jornal do Brasil levou à manchete o assunto das Olimpíadas. Publicou o diário carioca, na sexta-feira (2/10): "Rio 2016. É hoje!" O Globo, a Folha e o Estadão trataram mesmo foi do Enem e os dois diários paulistas, qual dupla sertaneja, elevaram ao altar principal as mesmas palavras: "PF investiga vazamento".



Temos que convir que a depender do entusiasmo de nosso jornalismo auriverde o maior evento esportivo do planeta em 2016 poderia se dar em terras madrilenhas, na Gotham City norte-americana ou na terra do Sol Nascente. Tudo, menos na ensolarada Rio de Janeiro, cidade que melhor vende a imagem do Brasil mas que frequenta o noticiário nativo quase que unicamente através da cobertura de chacinas nos morros cariocas, nas incursões da polícia quando não de efetivos do exército para reprimir o narcotráfico ou quando nos informam do extermínio de meninos (e meninas) de rua.


Dia de celebração


Repassando as manchetes dos sete principais jornais brasileiros de sexta-feira (2/10), observamos com certo desalento que seis se ocupam do vazamento de provas do Enem e apenas um, o de menor circulação — e carioca ainda por cima — resolve dar um refresco e dá um voto de confiança ao evento de maior potencial midiático passível de ocorrer em nosso país.


É que temos especialistas no Brasil que não dá certo e pouquíssimo traquejo para com o Brasil que pode dar certo. E não me venham com a ladainha de que não temos boas notícias para apurar, assuntos interessantes para repercutir. Basta reler o primeiro parágrafo deste texto.


Que mais esperamos de bom para elevar nossa auto-estima e de quebra passar uma boa imagem do Brasil? Falta ainda termos um brasileiro pisando em solo lunar. E também o médico Miguel Nicolellis ganhar o Nobel de Medicina, Lygia Fagundes Telles trazer para o Brasil o Nobel de Literatura. E um filme brasileiro ganhar o Oscar de melhor filme. Pode até ser na categoria melhor filme estrangeiro. O Brasil poderia também ganhar assento no Conselho de Segurança da ONU, mas ainda é pouco para satisfazer nossas expectativas. É como se nossa imprensa visse o Brasil sempre com viés de baixa (para usar um linguajar típico do noticiário econômico).


Poderíamos começar a trabalhar para ter uma imprensa pautada pela ética e pela duradoura defesa dos direitos humanos. Uma imprensa que saiba distinguir opinião pública de opinião publicada, interesse público de interesse privado. E, quem sabe?, na medida em que formos transpondo as águas do rio São Francisco no Nordeste brasileiro poderíamos começar a transpor para a educação brasileira, em todos os níveis, do elementar ao superior, essa coisa chamada qualidade.


De qualquer forma nada disso impede que festejemos um pouco nossas conquistas. Sonhos que foram de passadas gerações de brasileiros. Hoje não é dia de recolhimento. É de celebração. E não é todo dia que a terra descoberta por Cabral pode assistir a um placar assim: Rio, 66 votos. Madri, 32. Goleada!

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

O grau de alienação dos nossos adversários

Uma medida da grande alienação da oposição e de parte da mídia no Brasil é o noticiário sobre a retomada do crescimento econômico. As notícias que obtiveram destaque nas últimas semanas foram as relativas à Bolsa, passando pelas estimativas de crescimento e pela enxurrada de capital estrangeiro em direção ao nosso país - esta, nada boa já que nos recusamos a adotar controles existentes em muitos países.
Hoje, sem maior destaque, noticiam que a Fundação Getúlio Vargas (FGV) fala em até 7% de taxa crescimento para 2010; a compra pelo governo, em nome do Brasil, de US$ 10 bilhões de bônus do FMI; a concessão de crédito ao micro e pequeno empresário pelo Banco do Brasil (BB) e pela Caixa Econômica Federal (CEF), o que sustentará a demanda, o consumo e o crescimento da economia popular; e a consolidação de três estatais - do BB, agora com a compra da SulAmerica; da Petrobras, com o novo marco regulatório; e da Eletrobrás, agora como empresa de energia com atuação internacional.
E, finalmente, como não poderia deixar de ser, continuam a repercutir a vitória em Copenhague. Temos aí, enfim, uma relação, uma gama variada de boas notícias que apontam para o potencial do país. Sem destaque.
Mas, na contramão, o que vemos em destaque na nossa mídia é a volta da ladainha da necessidade de aumentar juros, o terrorismo sobre os riscos da volta da inflação, e a papagaiada sobre a suspensão do ENEM - esta, no jornal dos Marinhos, O Globo, como se fosse o fim do mundo, o caos completo na educação.

Em São Paulo Gasto com propaganda supera gasto com educação

Deu na Folha de S.Paulo, hoje, com o título "Kassab gastará em publicidade mais que com CEUS e escolas". A notícia: o prefeito paulistano, Gilberto Kassab (DEM-PSDB), conforme proposta orçamentária encaminhada à Câmara Municipal, programa gastar R$ 105 milhões com publicidade no ano que vem, 31% a mais do que esse ano. A prefeitura diz que é para divulgar "programas de interesse da população".
De acordo com levantamento do jornal, a verba recorde é superior a que ele destina no orçamento de 2010 para aplicar na construção, ampliação e reforma de CEUS, escolas comuns de ensino fundamental e corredores de ônibus.
Jeito demo-tucano de governar! Em governo do DEM-PSDB projetos/programas sociais ficam em último lugar...

Grosseria de Sardenberg repercute na blogosfera


O comentarista Carlos Alberto Sardenberg, da Globo, irritou-se com a blogueira Sonia Montenegro ao ser questionado sobre a preocupação da grande imprensa em reproduzir os argumentos dos golpistas em Honduras. Ele respondeu a mensagem afirmando que essa opinião está “alguma coisa entre a cretinice e estupidez ou ideologia esquerdista, que é a mesma coisa”.
Diante da grosseria, a blogueira, colaborada da Agência Assaz Atroz, divulgou a resposta e sua réplica: “Engraçado, minha mãe, que bem me educou, sempre me disse que a agressividade é a arma de quem não tem argumentos. Mais grave no caso de um jornalista, que ataca gratuitamete uma leitora que lhe pede um esclarecimento.”

Para ela, Sardenberg revelou o seu lado anti-democrático, preconceituoso e desrespeitoso. “A postura de um jornalista, deveria ser da maior isenção possível e principalmente de respeito por todas as opiniões, ainda que não concorde com elas”.

Ele ficou irritado ao receber o comentário postado no blog de Eduardo Guimarães (http://edu.guim.blog.uol.com.br/)
dando conta de que a imprensa brasileira deve explicações sobre sua atuação na crise de Honduras. “Escandaliza sua evidente preocupação de reproduzir os argumentos dos golpistas hondurenhos, o que explica a facilidade de acesso de uma Globo a sítios em Tegucigalpa que poucos meios de comunicação estão tendo.”

O texto diz ainda que “é imperativo que se investigue os contatos dos grandes meios de comunicação brasileiros com o regime golpista de Honduras e uma eventual aliança desses meios com aquele regime”.

Neoliberalismo

Ainda em resposta a Sardenberg, Sonia Montenegro disse que tem orgulho de ser de esquerda. Os que estão desse lado, segundo ela, amam o país, posicionam-se contra o entreguismo reinante na grande imprensa e valorizam as políticas que beneficiam aqueles que sempre foram espoliados “por uma elite egoísta que pauta os veículos de comunicação como os que o senhor subservientemente incorpora”.

Na réplica, ela ainda diz que “a atual crise mundial serviu para mostrar que o neoliberalismo é uma política injusta, em que os lucros são divididos entre poucos, e o prejuízo pago por muitos. Essa foi uma lição aprendida pelos jornalistas que merecem o título que possuem.”

De Brasília,
Iram Alfaia

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Depois de Lula, sinto orgulho de ser brasileiro

Os dois tipos que não gostam do Lula


Marcelo Migliaccio: Quando vejo pessoas falando do mal do presidente Lula, tenho, sinceramente, pena delas. Pena porque falam mal dele por duas razões. Ou são céticas ou preconceituosas. Das céticas tenho pena porque a mais incrível das capacidades humanas é sonhar. E o cético não sonha. Provalmente, se decpcionou tanto na vida que se recusa a acreditar que possa acontecer alguma coisa boa. Espera sempre o pior com medo de cair de novo. E se cair, pelo menos lhe resta o consolo de que já esperava por isso. No final das contas, o cético é um medroso. Por mais que Lula faça, por mais que seja reconhecido internacionalmente por todas as correntes, de Hugo Chávez a Obama, dos comunistas chineses ao rei Juan Caros, de Putin a Sarkosi, do inglês ao iraniano, nunca o cético vai dar o braço a torcer. E como não tem o que dizer, fica desenterrando o pseudoescândalo do mensalão. Ora, se Lula ou alguém de sua família tivesse roubado um cacho de banana na feira já o teriam colocado em cana há muito tempo. Vontade não faltou. A outra espécie de opositor do Lula é o preconceituoso. Subprotudo descendente de uma sociedade de mentalidade escravocrata, não consegue conceber o fato de alguém que estudou pouco seja capaz de levar o país aonde os catedráticos que o antecederam nem sonharam chegar. Mas só um operário muito inteligente lidera um governo que tira 30 milhões da miséria. Pessoas que não comiam estão comendo. "Assistencialista!", acusam os que nunca passaram fome. E não é só isso, empresários e banqueiros faturam como nunca, o consumo aumentou. Jamais se vendeu tanto carro zero quilômetro, a classe média também está no paraíso. A oposição a Lula agora se resume a uma parte da mídia, a mesma que se curvava aos militares e que perdeu o bonde da história.Também tenho pena dos preconceituosos e dos céticos porque eles perdem as melhores coisas da vida. JB Online.

sábado, 3 de outubro de 2009

É inacreditável, mas é verdade.

A Folha joga contra o país, joga para baixo, desde que seja para prejudicar Lula e o PT, não importa. Assim foi seu comportamento ontem, quando do anúncio da vitória do Rio de Janeiro, uma vitória de todos nós, mas ela lembrou dos gastos e começou a fazer campanha agora não contra o Rio ser a sede das Olimpíadas, essa já ganhamos, mas para não dar certo o evento. Podem esperar, hoje, seus articulistas são uma tragédia, começando pela inigualável Danuza Leão, que entre outras pérolas nos brinda com essa: “Mas é um perigo o excesso de ufanismo, o excesso de nacionalismo, nenhum país foi mais nacionalista do que a Alemanha, nos anos 30...”

Como podemos dormir felizes e alegres com um barulho desses? Vejam outra dela: “E por falar nisso, será que o prefeito e o governador não poderiam ter comprado duas passagens para não fazer o vexame de pedir o avião de um empresário emprestado? Em Brasília, se uma autoridade pega uma carona num jatinho, já dá CPI.” Não dá não, Danuza. Muitas e muitos, inclusive jornalistas, voaram e voam em aviões de senadores mantidos ou alugados com dinheiro público e não dá nenhuma CPI, fique tranqüila.Para terminar um dos títulos da matéria da Folha de hoje sobre nossa vitoria: “Comemoração vira boca-livre e balada em hotel”, onde volta com seu tema preferido sobre a “gastança” da delegação brasileira em Copenhague.

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Discurso Lula - COI - Olimpíadas Rio 2016

Fraude no Enem:As pedras se encaixam


O bloqueiro Júlio Falcão "testou uma hipótese" que se encaixa muito bem nessa história do vazamento das provas do ENEM. Vejamos: As provas foram impressas por uma gráfica do Grupo Folha de São Paulo, a Gráfica Plural e o Estadão foi quem deu o furo jornalístico.

Assalta-me uma dúvida:

por que o meliante, filho de desembargador, não ofereceu o produto do crime à Folha de São Paulo? A razão é simples. Ia dar muito na cara se a Folha de São Paulo publicasse uma notícia sobre vazamento de provas impressas numa das empresas de seu Grupo Empresarial, a Gráfica Plural, por isso o jornal escolhido pela Folha foi o Estadão, uma das organizações mafiosas do PIG.

Por isso, repito em outra palavras o que disse o amigo Júlio Falcão. Aí tem bico, pernas, plumas e cloaca de tucano. Com a providencial ajuda do PIG, claro!

Na defesa do Rio, Lula pede para COI "vencer o desafio" de expandir os Jogos







Um discurso apaixonado do presidente Lula foi o ponto alto da apresentação do Rio de Janeiro aos membros do Comitê Olímpico Internacional (COI) nesta sexta-feira. A cidade disputa a sede da Olimpíada de 2016 com Madri, Tóquio e Chicago.




"O COI já mostrou ser capaz de enfrentar e vencer desafios, mantendo acesa a chama de modernizar os Jogos. O desafio agora é expandir as Olimpíadas para novos continentes. É hora de acender a pira olímpica em um país tropical, na mais linda e maravilhosa cidade, o Rio de Janeiro", disse Lula.




O presidente usou a miscigenação e a alegria dos brasileiros para convencer os membros do COI a votarem na cidade. "Olhando os aros do símbolo olímpico vejo nele o meu país, com gente de todos os continentes. Todos orgulhosos de suas origens e orgulhosos de serem brasileiros. Um povo misturado, que gosta de ser misturado", disse Lula




A apresentação do Rio foi sóbria, feita em quatro idiomas (português, inglês, francês e espanhol) e sem apelar para clichês como mulatas e carnaval. Além disso, os comandantes da candidatura rebateram as críticas feitas no relatório da comissão de avaliação do COI para os projetos de transportes e hospedagem.




A defesa do Rio começou com a presença de João Havelange, membro mais antigo do COI. Em francês, ele lembrou sua participação nos Jogos Olímpicos de Berlim-1936 e Helsinque-1952.




"Eu vi a incrível força que o nosso movimento tem para mudar cidades, países e a vida de milhões de pessoas. Tenho sido testemunha de grandes mudanças de cada um dos aspectos da vida do Brasil. Hoje sonho em ver a história dos primeiros Jogos na América do Sul. Por uma incrível coincidência convido a todos a estarem comigo em 2016, em minha cidade, para celebrar o meu centésimo aniversário", disse Havelange.




O decano do COI foi aplaudido pelos seus companheiro. E, quando passou a palavra para Nuzman, recebeu como agradecimento uma palavra: "maravilha".




Nuzman, também em francês, falou sobre sua carreira no vôlei, primeiro como jogador e depois como dirigente (ele foi presidente da Confederação Brasileira). Depois, em inglês, mostrou um mapa mundial indicando todas as cidades que foram sede das Olimpíadas de verão e inverno. Ficou bem destacado que a América do Sul e a África nuncam receberam os Jogos.




"Queremos trazer pela primeira vez os Jogos para a América do Sul, abrir as portas de um novo continente que está pronto para levar o movimento olímpico adiante. Os Jogos têm muito mais graça quando trazem novos elementos", disse Nuzman.




Um vídeo, ao som de "Aquele abraço", mostrou pontos turísticos da cidade e antecipou o discurso do governador Sergio Cabral, que falou sobre segurança e transporte. O político afirmou que não haverá aumento ou criação de impostos para a realização dos Jogos.




Na sequência foi a vez do presidente Henrique Meirelles, presidente do Banco Central, falar das condições econômicas do Brasil. Ele foi sucedido pelo prefeito Eduardo Paes e pelo secretário-geral da candidatura, Carlos Roberto Osório, que deram detalhes técnicos do projeto.




A palavra então passou para Isabel Swan, medalhista olímpica na vela nos Jogos de Pequim-2008. Ela falou sobre o envolvimento dos atletas brasileiros no projeto da candidatura carioca. "No Rio e no Brasil sabemos como o esporte pode transformar a vida, como pode dizer", disse, apresentando o Rei do Futebol, que estava no recinto. O nadador paraolímpico Daniel Dias e a atleta juvenil Barbara Leôncio também foram apresentados.




Então foi a vez de Lula discursar. Depois do presidente, Nuzman voltou ao microfone e encerrou a defesa brasileira, antes de responder perguntas sobre doping, hospedagem, legado e Copa do Mundo

Roberto Freire o Picareta


Nunca houve na História de Pernambuco fum político(nem no DEMO) tão safado como Roberto Freire.Roberto Freire é aquele sujeito que foi nomeado para exercer a função de procurador do INCRA durante a ditadura militar .Roberto Freire é aquele que foi nomeado por Kassab, mesmo morando no Recife, para o cargo de conselheiro da EMURB e da SPturismo.Roberto Freire é aquele que recebeu, das mãos de José Serra, uma comenda criada no regime militar. Pois bem, Roberto Freire, vez por outra, aparece no cenário político nacional criticando os atos do presidente Lula, do PT. A mais recente picaretagem de Roberto Freire é que o PPS vai pedir a exoneração do ministro extraordinário Celso Amorim, isto por que Amorim se filiou ao PT.Freire, na maior cara-de-pau, diz que o governo Lula aparelhou o Estado com vários ministros filiados a partidos políticos. Ora, onde estava Roberto Freire quando FHC nomeou, para os seu ministérios, Raul Jungmann(PPS-PE), José Serra(PSDB-SP), Arthur Virgílio(PSDB-AM), Renan Calheiros(PMDB-AL), Sérgio Mota(PSDB-SP), Mendonça de Barros(PSDB-SP), José Jorge(DEM-PE), Zequinha Sarney(PV-AM), Pimenta da Veiga(PSDB-SP), Rodolfo Tourinho(DEM-BA), e outros? Será que este escroque pensa que vai enganar a população com esta palhaçada gratuita? Pelo menos a de Pernambuco, não, que prefere eleger um cachorro vira-lata a Roberto Freire.

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Jarbas recebe comenda criada durante o regime militar


O senador e funcionário aposentado da Assembleia Legislativa de Pernambuco Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE) foi agraciado ontem pelo governador de São Paulo, José Serra (PSDB), com a entrega da Ordem do Ipiranga. Trata-se da mais elevada comenda do estado, criada em 1969 durante a fase mais aguda do regime militar que se instaurou no Brasil.Segundo eu li na Wikipédia, a dita Ordem do Ipiranga, a mais elevada comenda do Estado, é reservada aos cidadãos nacionais e estrangeiros como reconhecimento de gratidão dos paulistas em virtude dos serviços de excepcional relevância prestados a São Paulo. Ora, qual serviço que Jarbas prestou ao povo de São Paulo?É por isso que Jarbas não gosta do povo nordestino, a quem acusa de vender seu voto em troca do recebimento do Bolsa Família.Jarbas deve ter saído da festa aos tombos.Haja cachaça na cabeça do Jarbasculê

Por que e a quem interessa paralisar obras estratégicas?




Por José Augusto Valente




Por que e a quem interessa paralisar obras estratégicas para o país?




Fundamentarei neste artigo as seguintes afirmações e juízos:






a) Não é necessário e, ao contrário, é ineficaz, a paralisação de obras públicas estratégicas para o país.


Se o que se pretende é fazer com que a obra tenha um custo adequado, dentro dos princípios constitucionais, há outras penalidades que conseguem punir quem deve ser punido e, ainda recolocar o contrato nos eixos. Neste caso, além de se retomar padrões razoáveis na administração pública, não se penaliza os usuários, a região e o país, com o adiamento de obras vitais para eles.



b) Quanto à outra parte – a quem interessa a paralisação? – só pode ter duas respostas. A mais óbvia é “a ninguém”, pelos motivos expostos acima. A mais maquiavélica é “interessa a quem deseja que o governo não possa capitalizar politicamente os benefícios gerados pelas mesmas”.




c) Interessa ainda menos aos trabalhadores (e suas famílias) que serão demitidos em massa, com a paralisação de obras de grande porte, como as mencionadas nos recentes relatórios do TCU, num momento muito especial de retomada vigorosa do crescimento econômico e social do Brasil.



Vamos ás fundamentações:



O Tribunal de Contas da União – TCU é um órgão de assessoramento ao Congresso Nacional, em uma de suas principais atribuições que é a fiscalização do Poder Executivo. Os funcionários do quadro efetivo do TCU são do mais alto nível, aprovados em concursos considerados dos mais difíceis do país. O TCU, portanto, tem um quadro efetivo sobre o qual poucos questionamentos fariam sentido.



Entretanto, os Ministros do TCU, que são os relatores dos inúmeros processos que por lá tramitam, são indicados por critérios políticos. Por mais que eles procurem ser isentos – como se isso fosse possível – não há como fugir de interpretações eivadas de ideologia, valores e posicionamentos político-partidário das suas origens. Tudo isso faz parte do jogo e penso que é assim que tem que ser entendido o papel do TCU.



Na tramitação de um processo de fiscalização ou de auditoria de contas, há duas fases distintas que precisam ser bem compreendidas. A primeira, diz respeito ao trabalho exaustivo de apuração de informações, definição de juízo de valor, notificação aos dirigentes e elaboração de propostas de encaminhamento. Esse trabalho é fundamentalmente executado pelo quadro de funcionários efetivos do TCU. A segunda, diz respeito ao juizo de valor do ministro-relator, que é feito em cima desse material produzido por funcionários qualificados.



Relatórios do TCU, encaminhados ao Congresso Nacional para deliberação, muitas vezes, são instrumentos de utilização pela mídia, para fins de crítica contundente ao Governo em exercício, neste caso, ao Presidente Lula. Até aí, como não somos ingênuos de pensar que a mídia é imparcial, também faz parte do jogo.



A pergunta que precisa ser respondida e que somente a blogosfera independente tem autoridade para fazer é: porque e a quem interessa a paralisação de obras estratégicas para o país?



Não quero discutir se o TCU tem ou não razão em emitir juizo de valor de que ocorreram irregularidades ou mesmo de que há fortes indícios de irregularidades. Estou supondo que os juizos são bem fundamentados e fazem sentido. O que questiono é se faz sentido, ou melhor, se é melhor para o país paralisar uma obra estratégica em andamento, ou se haveria outras formas de encaminhar penalidades aos dirigentes e às empresas executoras que não impliquem em alto custo para o país.



A Ministra Dilma Roussef está certíssima em questionar esse ponto. Uma grande obra, ao ser paralisada (e temos inúmeros exemplos disso, no Governo Fernando Henrique Cardoso) tem como primeiro impacto impedir que os benefícios que essas obras trariam – para os usuários e para o desenvolvimento regional e nacional – sejam adiados sabe-se lá para quando. Há caso de obras paralisadas, como duplicações de rodovias, que prorrogaram os infortúnios e elevaram os custos de transportes de milhares de usuários por mais de cinco anos.



O segundo impacto refere-se à elevação substantiva do custo final da obra. Esse é o paradoxo que o TCU precisa resolver: no correto intuito de impedir o mal decorrente dos superfaturamentos e dos sobre-preços, que elevariam o custo final da obra, termina por produzir o mesmo mal, só que num patamar muito mais elevado, que é a elevação do custo final da obra. Isso porque desmobilizar e er-mobilizar uma obra acresce a essa um custo muito alto.




Sem contar que, nos casos de obras rodoviárias, perde-se uma grande parte do realizado porque, como não foram concluídas as obras que protegeriam a infra-estrutura dos efeitos climáticos (chuvas, em especial), como revestimento final e drenagem, ao retomar a obra, muitos desse serviços precisam ser refeitos, acrescendo-se, então mais custos de retrabalho.





Reiterando: ao combater o mal, produz um mal ainda maior.



Seja como for, espero ter fundamentado que não faz sentido algum a proposta de paralisação de obras, por supostas ou por constatadas irregularidades.Penso que o país espera que o Congresso Nacional seja sábio e encaminhe pela punição necessária e suficiente, para que as irregularidades ou indícios de irregularidades sejam corrigidos, sem prejudicar o povo brasileiro, especialmente os trabalhadores que serão demitidos.
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