quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Serra zomba da população

Chega a ser um escárnio - de acordo com mestre Aurélio, "zombaria, menosprezo, desprezo, desdém" para com a população - o governador José Serra (PSDB) programar gastar R$ 204 milhões em propaganda nesse ano em que disputa a presidência da República e afirmar que seu governo é discreto e faz questão de não usar a máquina pública para se promover.

"Tucano é nota 100 em esconder a autoria das coisas. Nem todo mundo na política do Brasil é nota 100 nessa matéria, pelo contrário. O material (escolar) é de muito boa qualidade, esconde o nome do governo", assinalou o presidenciável ao anunciar pequenas obras em escolas, numa cerimônia que desmentia o que ele afirmava: no palco em que falava estava exposto um kit escolar a ser entregue aos alunos da rede pública no qual todo o material trazia o logotipo de seu governo.

Serra ainda foi mais longe: "Tucano é avesso a fazer publicidade quando está no governo. Não se pode dizer que a gente usa a máquina governamental para promover sequer o governo, que dirá o partido. Os tucanos são imbatíveis nessa matéria. Está no DNA. É uma virtude".

Cadê o desmentido?

Como sabe que tem a cumplicidade ou, no mínimo, a omissão da mídia, Serra se dá ao luxo de ter um comportamento de farsante e de falar bobagens como essa de que está no DNA dos tucanos não fazer publicidade nem do governo e nem do partido.

Chega a ser cinismo, mas passou e vai passar batido. Não houve nenhuma manchete de 1ª página, tampouco articulistas e comentaristas o desmentindo, apesar disso poder ser feito com fatos concretos - o kit escolar no palco ao seu lado enquanto ele falava. Mais uma prova de que Serra e seu partido têm o apoio da maior parte da grande mídia

O PAC que só o PSDB não vê

A presidenta nacional em exercício no PSDB, senadora Marisa Serrano (MS) baixou o nível ao falar em terrorismo na nota-resposta à afirmação da ministra Dilma Rousseff, de que a oposição se vencesse a eleição de outubro extinguiria o PAC, o Bolsa Família e outros programas sociais do governo Lula.

Só pode ser piada, porque a ministra simplesmente repetiu o que o presidente nacional tucano, senador Sérgio Guerra (PE) disse à VEJA, ou seja, que os tucanos no governo acabarão com o PAC. Guerra até justificou a decisão tomada "porque o PAC não existe", o que Marisa confirma explicando que para eles o programa é só um "slogan publicitário" sem "foco nem objetivo".

Então, a ministra estava no Vale do Jequitinhonha entregando uma barragem em Jenipapo de Minas, uma das muitas obras do PAC, que não existe? Haja paciência! Essa discussão só revela o grau de alienação dos tucanos.



Negar a existência do PAC apenas repete o erro que cometeram ao contestar a existência e fazer de tudo para inviabilizar o Bolsa Família, lembram? Com apoio quase unânime da mídia. Essa é a linha de campanha dos tucanos - sem propostas e sem programas para o país

Franco no BC e Guerra ministro da Fazenda


Pelo que se vê e lê, e pela manutenção da questão na agenda por tanto tempo, antes de viajar de férias para os Estados Unidos, o presidente nacional do PSDB, senador Sérgio Guerra (PE) fez um estrago violento na candidatura presidencial tucana (e da oposição) do governador José Serra. É o caso de se resgatar o dito popular que com aliado assim Serra nem precisa de adversário.

Com a entrevista do senador a VEJA - de três semanas atrás! - agora os tucanos, mestres da dissimulação, querem desviar o assunto, negar o óbvio, passar à opinião pública que Sérgio Guerra não disse o que efetivamente disse. Como? Criaram uma celeuma, desencadearam uma enxurrada de notas porque a ministra Dilma Rousseff repetiu em público que eles vão acabar com o PAC.

Mas foi justamente o Sérgio Guerra que falou isso a VEJA! Além de afirmar que ia acabar com o PAC caso chegassem ao governo, o presidente nacional do PSDB disse muito mais: que se chegassem lá iriam mudar toda a economia, começando pelas políticas monetária, fiscal e cambial.

Vejam a declaração textual do senador sobre o PAC: "O PAC, na verdade, nós vamos acabar com ele". E sobre as mudanças na política econômica que eles já decidiram: "Iremos mexer na taxa de juros, no câmbio e nas metas de inflação". Tanto é fato que Guerra acabou recebendo apoio imediato de uma das maiores estrelas econômicas do tucanato, de Gustavo Franco (presidente do Banco Central nos governos FHC), levando o pânico ao meio empresarial.

Já pensaram Gustavo Franco de novo no Banco Central e Sérgio Guerra ministro da Fazenda?

Comparar Lula x FHC sim. Sempre

Balanço de emprego divulgado pelo Ministério do Trabalho prova que a economia brasileira sob o governo Lula, a despeito da brutal crise econômica internacional, criou em 2009 quase um milhão de empregos com carteira assinada - 995 mil.

O número de vagas criadas em um ano - e com dificuldades na economia - por Lula é superior em 20% aos 800 mil postos de trabalho criados nos quatro anos do último mandato de FHC.

Divulgado o balanço, rapidamente temos mais uma pérola do nosso jornalismo, agora, através do colunista Clóvis Rossi do Folhão que proclamou hoje a máxima: "comparar uma gestão com outra pode ser até estratégia eleitoral, mas não é o que o país necessita. A comparação que deveria ser feita, sempre, é entre os resultados obtidos e as necessidades da pátria amada."

Rossi se refere aos números de emprego entre o governo Lula e o de FHC, e tenta convencer seus leitores de que o prometido pelo candidato Lula - 10 milhões de empregos - não foi conquistado, como se esse governo já tivesse terminado e 2010 não entrasse na conta.

Ele não menciona os 995 mil empregos gerados no país no ano passado com carteira assinada; tampouco registra que o governo conquistou esse feito depois de uma crise financeira internacional; e mais com inflação baixa, superávit e dívida sob controle, reservas externas de quase US$ 250 bilhões e sem recessão

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Insatisfeitos, 57% dos paulistanos deixariam SP se pudessem, diz pesquisa



Arthur Guimarães - Do UOL Notícias - Em São Paulo.



Um estudo encomendado pelo Movimento Nossa São Paulo ao Ibope mostra que a falta de qualidade de vida na metrópole está aborrecendo cada vez mais a população paulistana. Como indica a análise, problemas como a palpitante violência, a carência nos serviços públicos e a falta de consciência coletiva transformam a capital em um lugar quase insuportável.Dentre as informações tabuladas, um dos dados mais chocantes aponta que 57% dos habitante mudariam de município se pudessem.



As preocupações na cidade



Violência e alagamentos são os maiores medos dos paulistanos


Divulgada nesta terça-feira (19), a pesquisa por amostragem foi feita em dezembro do ano passado e entrevistou 1.512 pessoas, cobrindo todas as regiões de São Paulo e mesclando perfis variados em relação ao sexo, grau de instrução, cor, estado civil e renda. Com base em itens referentes à qualidade de vida sugeridos por quase 40 mil pessoas, os entrevistados fizeram um diagnóstico da relação que estabelecem com São Paulo. No geral, em uma escala de 1 a 10, os paulistanos deram, em média, a nota 4,8 para avaliar o grau de satisfação com a capital. Dos 174 temas sondados, apenas 39 tiveram "nota azul".


Urbanismo e locomoção


77% dos paulistanos reprovam políticas de transporte


Para Oded Grajew, membro da secretaria executiva da entidade e um dos responsáveis pelo trabalho, a quadro é alarmante - e totalmente previsível. "A maioria dos nossos governantes é representante de seus financiadores de campanha, que normalmente são grupos ligados à especulação imobiliária, que fazem a cidade crescer sem organização", diz. Além disso, segundo Grajew, a sobrecarga na infraestrutura, a preferência pelo transporte individual e o abandono dos pobres agravam a sensação de caos urbano. "É um lugar com dois rios enormes e sujos, uma poluição tremenda e uma baita insegurança. Quem quer viver assim?", questiona.


Administração pública - Piora avaliação da Câmara e da Prefeitura entre os paulistanos



Como ele explica, a pesquisa serve exatamente para mostrar o tamanho do problema e pedir ações práticas das autoridades. "Se depender da prefeitura, não ficamos sabendo o nível em que está a situação. Há inclusive uma lei, a 14.173/06, que obriga a administração municipal a divulgar uma série de dados sobre o funcionamento de São Paulo, como tempo de espera em ônibus e hospitais. Mas nem isso é cumprido", afirma. Segundo ele, já que não há movimentação por parte dos políticos, a sociedade civil organizada está dando um jeito de refletir sobre o quadro. "Cabe a nós fazer esse alertas. Nosso objetivo é dar instrumentos para a população avaliar se a gestão pública está melhorando ou não a qualidade de vida das pessoas", diz.



Uai!! Mas há pesquisas divulgadas que mais de 60% estão satisfeitos com o governo Serra? O Kassab nas pesquisas tambám é bem avaliado, segundo as pesquisas. O que houve o povo de SP acordou? Estão vendo que Serra/Kassab são dois embuste? É só propaganda enganosa com o dinheiro público.

Frisson na direita com vitória de Piñera

Há uma certa alegria e frisson na direita brasileira, na mídia, no DEM e em setores do PSDB com a vitória de Sebastián Piñera e da coalizão conservadora para a presidência do Chile - eles não obtiveram maioria na Câmara e no Senado. Entre os demos, a vibração vira euforia com o ex-prefeito do Rio César Maia à frente.

Essa é a parte boa do fato - eles assumem que são de direita e aplaudem a derrota de um governo comprometido com a democracia, responsável pela conquista de grandes avanços econômicos e sociais para o povo e o Chile, o da presidenta Michelle Bachelet e os outros da coalizão de esquerda, a Concertação.

Via eleições, a direita não ganhava no Chile há 51 anos. Antes da ditadura sangrenta do general Augusto Pinochet e de grande parte dos conservadores que elegeu Piñera, Jorge Alejandro fora o último presidente (1958-1964) eleito pela direita. Depois vieram Eduardo Frei ( 1965-1970, pai do candidato derrotado domingo por Piñera), e Salvador Allende, o presidente eleito em 1970 e que morreu a 11 de setembro de 1973, no golpe que instalou a ditadura militar chilena.

Assim, não há nada para comemorar. Particularmente se levarmos em conta o DNA e o passado da direita chilena, mesmo que não devamos e nem possamos pré-julgar o novo governo. A parte ruim das análises de nossa mídia - avaliações que são mais desejos e vãs ilusões do que algo que corresponda à realidade - é a comparação entre a eleição chilena e a brasileira com o lenga lenga que como Bachelet, Lula não conseguirá transferir votos para nossa candidata no pleito desse ano, Dilma Rousseff.

Sem Comentários

Apenas uma pergunta: por que a imprensa que dá tanto destaque à propina que teria sido paga pela Camargo Correa a políticos do PT e do PMDB paraenses não destaca que a concorrência pública dos cinco hospitais que teria gerado a irregularidade foi feita em 2005, na administração do governador Simão Jatene, do PSDB?

A notícia tem sido levada para a 1ª página dos jornais - como faz o Folhão hoje - mas o leitor só vai perceber esse "detalhe" se ler a pequena nota interna na FSP informando que Carlos Botelho, consultor-geral do Pará, em uma pequena declaração aproveitada pela FSP "negou o recebimento de propinas e afirma que as licitações relativas aos hospitais ocorreram na gestão anterior do Estado".

Fora isso, o tempo todo e todas as notícias bate na mesma tecla, a irregularidade teria ocorrido no Pará, governado por Ana Júlia Carepa, do PT - que assumiu a 1º de janeiro de 2007. O detalhe do ano ninguém registra.... Que jornalismo é esse?

PM paulista e as saudades do AI-5

A PM paulista parece acometida por um surto de saudades do AI-5, o instrumento de força que a ditadura militar dispunha para cometer as suas maiores arbitrariedades.

Na mesma semana em que constrangeu manifestantes tentando impedir a realização de atos em defesa do Programa Nacional de Direitos Humanos (PNDH) na avenida Paulista e depois invadindo o Sindicato de Jornalistas (onde se realizava outro ato), impediu a Guerrilha Azul, torcida organizada do Monte Azul Paulista - time da primeira divisão de futebol no Estado - de usar camisetas com seu símbolo no jogo contra o Corinthians, no último domingo.

O motivo? O símbolo da torcida é uma foto de Che Guevara! A alegação da PM paulista é que a imagem de Che, difundida em todo mundo seria uma forma de incitar a violência.

Pior ainda foi a justificativa do major PM, Francisco Mango Neto, dada ao Estadão de domingo: "Não foi uma proibição, foi apenas uma orientação. Daqui a pouco alguma torcida pode aparecer com uma imagem do Bob Marley ou com uma folha de maconha na bandeira".

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

MARINA SILVA COM DEM/PSDB/PPS, FELIZ COMO UM PINTO NO LIXO


Gabeira considera disputar governo do RJ aliado ao PSDB
Coligação, avalizada por Marina Silva e que reunirá ainda DEM e PPS, é crucial para garantir palanque a José Serra
Operação assegura mais tempo na televisão para a campanha do deputado, autorizado a defender a pré-candidata do PV
CATIA SEABRA
DA REPORTAGEM LOCAL
Apontado como o candidato ideal do governador José Serra (PSDB) ao governo do Rio de Janeiro, o deputado federal Fernando Gabeira (PV) admitiu ontem a possibilidade de entrar na disputa estadual.
Em reunião com tucanos do Estado, Gabeira condicionou sua candidatura à consolidação de uma aliança entre PSDB e PV do Rio. "Se todos se sentirem confortáveis, eu topo", disse o deputado à Folha.
A operação conta com o aval da pré-candidata do PV, Marina Silva (AC). Grife da sigla, Gabeira ameaçava desistir até do Senado se o partido insistisse no lançamento de uma chapa "puro-sangue" no Estado.
A candidatura de Gabeira é crucial para Serra por oferecer um palanque forte ao PSDB no Rio de Janeiro, terceiro maior colégio eleitoral do país.
Em conversas com o PV, o PSDB concordou que Gabeira defenda o nome de Marina na TV. Sozinho, o PV tem direito a 1 minuto e 20 por dia no horário eleitoral. A coligação garantirá 8 minutos diários, incluindo a candidatura do ex-prefeito Cesar Maia para o Senado.
Presidente estadual do PV do Rio, o vereador Alfredo Sirkis afirma que a aliança - que reunirá também DEM e PPS - abre caminho para "uma campanha competitiva no Rio".
Marina Silva se une com que há de pior na política brasileira. Só falta ela falar que o menslão do DEM é invenção do PT, da mídia. DEM e Marina tudo a ver quem diria?

PT, 10 milhões de empregos; PSDB, 800 mil

Não sei se o presidente nacional do PSDB, senador Sérgio Guerra (PE) acertou com o governador José Serra, se fala em nome do candidato da oposição, mas sua entrevista para a revista VEJA dessa semana tem uma pérola bem tucana. E não é o título dado pela revista, “À esquerda somos nós”. Essa definitivamente é demais para se levar a sério...

A pérola é o que ele diz sobre a política econômica e que é, inclusive, transformado pela revista em destaque da entrevista. “Iremos mexer na taxa de juros, no câmbio e nas metas de inflação. Essas variáveis continuarão a reger nossa economia, mas terão pesos diferentes”, adianta Guerra anunciando um plano para a economia que só os tucanos, ou a equipe de Serra, conhecem.

Pelo que antecipa Guerra, se a oposição ganhasse a eleição de outubro próximo, voltaríamos aos tempos dos planos econômicos, das experiências e tentativas de, com um golpe de mestre, resolver não sei o que na economia brasileira, já que ela vai crescer mais de 5% esse ano, criar dois milhões de empregos, está com a inflação de 2009 e 2010 dentro da meta e com superávit fiscal apesar da crise internacional.

Depois disso o senador deita falação sobre o câmbio e a balança comercial e afirma que estamos criando emprego no exterior. Realmente, criando empregos, mas internamente: Nos sete anos do governo Lula o pais criou mais de 10 milhões de empregos formais (com carteira assinada); nos oito de FHC, milhões de desempregados foram jogados na rua no primeiro mandato e só 800 mil empregos foram criados no segundo. (

Lula e Dilma elaboram hoje o PAC 2


Vem aí o PAC 2, O presidente Lula discute hoje, em reunião com os ministros do Planejamento, Paulo Bernardo, e da Casa Civil, Dilma Rousseff e o projeto chega em boa hora porque as enchentes que assolam cidades e Estados fizeram aflorar problemas que podem ser resolvidos ou minimizados por esse plano.

O PAC 2 estará incluído no Orçamento da União de 2011 que o governo Lula, por lei, tem que enviar ao Congresso Nacional até o início do último trimestre desse ano. O bom desse PAC versão 2 é que as prioridades dele são as cidades, a mobilidade social, metrôs e ônibus, trens metropolitanos, o transporte coletivo, as vias públicas, asfalto, galerias pluviais e obras contra enchentes.

Nessa parte de infraestrutura do PAC 2, o governo quer priorizar o transporte urbano, com ênfase em projetos de corredores de ônibus e metrôs. Cinco capitais saíram na frente e já têm projetos com inclusão garantida no novo programa: Belo Horizonte e Brasília, que querem ampliar suas redes atuais de metrô e linhas de transportes urbanos, e mais Porto Alegre, Curitiba e Vitória.

Além disso, há no PAC 2 toda uma parte de investimentos que priorizam a inclusão digital e o pré-sal, aplicações em tecnologia para exploração na camada e para petróleo e gás. Com o atual PAC e seus programas de saneamento básico e habitação, mais os que virão no novo PAC, teremos a política de desenvolvimento urbano que o país necessita. Sem dúvidas uma excelente notícia.

A equação perversa de Kassab em SP

Em São Paulo irresponsabilidade e má gestão da prefeitura do demo-tucano Gilberto Kassab pesam no dia a dia dos paulistanos. Agora, pesquisa da FGV-SP indica que o aumento da tarifa de ônibus no 1º dia útil do ano - passou de R$ 2,30 para R$ 2,70 - está elevando a inflação e provocando uma aceleração de preços no varejo na Capital paulista.


Esse é apenas mais um aspecto da incompetência administrativa da gestão Kassab, mas trágico se o somarmos à leva de decisões equivocadas do ano passado e ao governo anterior da dupla Kassab-Serra (2005-2008). Dois exemplos a serem citados são a aplicação em 2009 de menos de 10% das verbas destinadas à contenção de enchentes e menos de 8% da programada para a construção de piscinões.


Resultado: a cidade tem quase uma dezena de bairros na Zona Leste que completaram a semana passada 30 dias seguidos inundados. Na educação, a merenda parcialmente cortada (20% dos recursos da área em 2008) pelo prefeito, continua de péssima qualidade. E na saúde? O paulistano até agora só viu seis dos 30 postos de Assistência Médica Ambulatorial- Especialidades (AMA) prometidas na campanha da reeleição. E os 26 corredores de ônibus, também promessa eleitoral? Nada.

Tarifa de ônibus reajustada em 17%

O que vimos e vemos foi o aumento do IPTU (45% em média, mas com casos de até 700%) e da verba destinada à propaganda da gestão de Kassab - esta reajustada quase todo mês. E agora, na virada do ano, a tarifa de ônibus mais cara, levando a essa aceleração de preços no varejo - de 0,10% para 0,45% - entre a última semana de dezembro e a primeira de janeiro, segundo a FGV-SP.


Um reajuste, meus caros, de 17% de uma vez, levando a passagem de ônibus urbano - segundo André Braz, especialista da FGV-SP - de um cenário de estabilidade (0,00%) para uma elevação de 2,24% entre a quarta semana de dezembro e a primeira semana de janeiro.