quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Segurança de Serra bate em cinegrafista da Band




A caminhada de campanha do candidato do PSDB à sucessão presidencial, José Serra, em São Bernardo do Campo (SP), começou com uma briga. Cinegrafistas se aglomeravam em uma lanchonete na Praça da Matriz para registrar o tucano tomando café com leite em um balcão. Pelo menos dois dos profissionais subiram no balcão para fazer as imagens do presidenciável.

Os seguranças de Serra pediram para que eles descessem. Como não houve acordo, um dos cinegrafistas, Wellington Gouveia, da TV Bandeirantes, acabou sendo puxado do balcão com uma chave de braço pelo ajudante de ordens do candidato do PSDB, Vinicius Paulino. Nesse momento, começou o empurra-empurra e a confusão no local, lotado por jornalistas, políticos e cabos eleitorais. Serra foi levado para os fundos da lanchonete.

Ao justificar o motivo de ter puxado o cinegrafista do balcão, Paulino argumentou que Gouveia havia lhe dado um chute no peito e, por isso, aplicou-lhe o golpe. Já o cinegrafista negou ter agredido o segurança: "Eu fui puxado do balcão pelas costas e imobilizado por ele."

Antes da briga, foi quebrada uma estufa de alimentos no local e houve um problema na rede de energia elétrica, deixando o estabelecimento na penumbra. Os prejuízos pela estufa quebrada serão ressarcidos pela campanha do candidato a senador pelo PSDB, Aloysio Nunes Ferreira. Segundo a assessoria de Serra, um integrante da campanha de Aloysio saiu logo após a confusão para comprar uma nova estufa para o proprietário da lanchonete.

Após o imprevisto, Serra caminhou por mais um quarteirão, entrou em uma loja de chocolates e encerrou a caminhada em menos de 15 minutos. Após, o candidato seguiu para uma clínica de reabilitação para dependentes químicos em São Bernardo do Campo.

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Enquanto isso, bate o desespero no ninho tucano




Quem vai querer quebrar o sigilo desse babaca? Quem? Quem é esse merda, esse bundão?


Agência Estado



Em depoimento de quase duas horas prestado à Polícia Federal (PF), o vice-presidente do PSDB, Eduardo Jorge Caldas Pereira, afirmou que o vazamento de seus dados fiscais e bancários é de inteira responsabilidade do comitê da candidata petista à Presidência da República, Dilma Rousseff. Segundo ele, ou o comitê produziu o dossiê com seus dados ou encomendou o vazamento. "Ou a operação foi gerada no comitê ou o comitê sabe de onde partiu", disse Eduardo Jorge, em entrevista à imprensa.

Os dados fiscais e bancários do tucano teriam chegado às mãos do grupo de inteligência da campanha de Dilma e o PSDB acredita que faziam parte de um dossiê destinado a atingir a candidatura de José Serra à Presidência. Eduardo Jorge afirmou que entregou à PF documentos que comprovam que houve vazamento não só dos dados fiscais, como afirma a Receita Federal, mas também de informações bancárias de sua conta no Banco do Brasil (BB). De acordo com ele, tudo constava no mesmo dossiê que teria sido produzido pelo comitê da petista.

Para Eduardo Jorge, os dois sigilos são independentes e a única dedução que se pode tirar é que havia uma investigação comandada pelo PT para a montagem do dossiê. Os documentos dele mostram também que a violação do seu sigilo inclui a declaração do Imposto de Renda de 2003 até 2009 e não apenas as dos últimos dois anos, como informa a corregedoria da Receita.

"O que a Receita diz é incompleto", acusou Eduardo Jorge. "Acho que a Receita está empurrando (a investigação) com a barriga", acrescentou o vice tucano, dizendo acreditar que isso vem sendo feito para não esclarecer as responsabilidades reais.

Confiança

Ele acha que o vazamento dos dados fiscais pode ter origem não apenas em quem fez o acesso imotivado dos dados no sistema da Receita. "Pode ter partido também de quem fez o acesso motivado", disse. O tucano afirmou ainda que não tem motivos para desconfiar da independência da PF como instituição, mas lembrou que esta é a segunda vez que o seu sigilo é quebrado, desde 2003, e ainda não foram apontados os responsáveis.


O depoimento de Eduardo Jorge foi tomado pelo delegado Hugo Uruguaio, que substituiu o delegado Flávio Cotta, que vinha comandando o inquérito e saiu por razões administrativas.

Serra não loteia cargos só arruma uma boquinha




Mais uma mentira de José Serra desta vez no debate da Band. Serra mentiu quanto a não lotear cargos. Ele deu emprego à Antero Paes de Barros (PSDB/MT) na SABESP, e arrumou uma boquinha para Roberto Freire (PPS/SP) na prefeitura de São Paulo.
Roberto Freire recebe jetons da prefeitura de São Paulo. A “boquinha” de Roberto Freire na prefeitura é um escândalo, mais de R$ 12 mil por mês para participar de dois conselhos municipais, que se reúnem uma vez por mês
Roberto Freire, presidente do PPS, ex-deputado federal pelo Estado de Pernambuco, e um dos “paladinos” da moralidade em nosso país, recebe jetons no valor de R$ 12 mil da prefeitura de São Paulo, pela participação em dois conselhos municipais da Emurb e da SPTurismo e ainda com passagens de avião de cortesia.
É o que relata matéria do Jornal da Tarde na época da nomeação do aliado de Serra. Freire é uma das 58 pessoas beneficiadas por uma política iniciada ainda na gestão de José Serra na prefeitura de São Paulo e que o então vice prefeito Gilberto Kassab deu continuidade.
O propósito desta “bondade administrativa” é acolher aliados políticos e engordar os salários de alguns secretários municipais, sem arcar com o ônus de promover reajuste de seus salários.
Oito destes secretários municipais participam de mais de um conselho e chegam a ganhar o valor da boquinha em mais de R$ 17 mil reais, somando-se salário mais o jeton, o que significa que seus vencimentos ultrapassam o salário do prefeito, fixado em R$ 12,7, e pior, contrariando a lei