Todo o público leitor e os formadores de opinião isentos e independentes esperam que a mídia tenha o mesmo comportamento adotado quando defende seus veículos, jornais e jornalistas, agora em relação a esse caso, ainda em litígio - está no Superior Tribunal de Justiça (STJ) - no qual o sociólogo Emir Sader foi condenado em primeira instância por injúria contra o ex-senador Jorge Bornhausen.
É preciso que toda a mídia registre, venha a público e defenda o elementar direito de opinião como afirmou o próprio Emir Sader ao tomar conhecimento da decisão do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) que aceitou seu recurso.
A liberdade de imprensa e de opinião tem que valer para todos e não pode continuar a ter essa prática e política de dois pesos e duas medidas, permanentemente adotada pela imprensa em seu trabalho.O processo de Bornhausen contra Sader começou com um artigo em que o sociólogo o criticava por sua frase preconceituosa e no mínimo infeliz, lembram-se? : "A gente vai se ver livre desta raça por pelo menos 30 anos."
A frase de Bornhausen, proferida antes da eleição de 2006 era uma referência ao governo do presidente Lula e ao PT. Na ocasião, no artigo que publicou Sader escreveu: "O senador Jorge Bornhausen é das pessoas mais repulsivas da burguesia brasileira. Banqueiro, direitista, adepto das ditaduras militares (...) revela agora todo o seu racismo e seu ódio ao povo brasileiro".
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