sábado, 15 de novembro de 2008

Lula, Obama e o fim do bloqueio a Cuba


A imprensa noticia que o presidente do Brasil, na conversa telefônica que teve com o presidente eleito dos Estados Unidos, senador Barack Obama (Partido Democrata-Illinois), insistiu no fim do bloqueio a Cuba, um tema caro ao PT e ao governo Lula, mesmo nos 8 anos de administração George W. Bush.Eufemisticamente chamado de embargo pelos americanos e pela oposição cubana, mas de fato um bloqueio cruel e desumano, que já foi repudiado oficialmente 17 vezes pelas Nações Unidas (e da tribuna da ONU e, no mundo todo, milhares de vezes), a última no mês passado com somente três votos a favor de sua manutenção, o próprio, dos Estados Unidos, o de Israel e o de uma pequena ilha, Palau.
Como vemos, o bloqueio, além de uma agressão de uma superpotência a uma nação independente e a um povo soberano, é ilegal e condenado pela comunidade internacional. A expectativa de todos é que mais do que suspender a proibição de viagens a Cuba ou de remessas de dinheiro pelos imigrantes cubanos, o presidente eleito, Barack Obama, uma vez empossado, ponha fim ao bloqueio.A medida será bem vinda, especialmente depois que a ilha caribenha foi devastada por três furacões nos últimos meses, com perdas estimadas em US$ 10 bilhões de dólares para sua economia.
Trata-se de um ato de reparação e justiça histórica, da suspensão de uma agressão e bloqueio sem sentido, a não ser o de demonstrar a iniqüidade e a perversidade da política norte-americana com relação a Cuba.

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