quarta-feira, 7 de outubro de 2009

O grau de alienação dos nossos adversários

Uma medida da grande alienação da oposição e de parte da mídia no Brasil é o noticiário sobre a retomada do crescimento econômico. As notícias que obtiveram destaque nas últimas semanas foram as relativas à Bolsa, passando pelas estimativas de crescimento e pela enxurrada de capital estrangeiro em direção ao nosso país - esta, nada boa já que nos recusamos a adotar controles existentes em muitos países.
Hoje, sem maior destaque, noticiam que a Fundação Getúlio Vargas (FGV) fala em até 7% de taxa crescimento para 2010; a compra pelo governo, em nome do Brasil, de US$ 10 bilhões de bônus do FMI; a concessão de crédito ao micro e pequeno empresário pelo Banco do Brasil (BB) e pela Caixa Econômica Federal (CEF), o que sustentará a demanda, o consumo e o crescimento da economia popular; e a consolidação de três estatais - do BB, agora com a compra da SulAmerica; da Petrobras, com o novo marco regulatório; e da Eletrobrás, agora como empresa de energia com atuação internacional.
E, finalmente, como não poderia deixar de ser, continuam a repercutir a vitória em Copenhague. Temos aí, enfim, uma relação, uma gama variada de boas notícias que apontam para o potencial do país. Sem destaque.
Mas, na contramão, o que vemos em destaque na nossa mídia é a volta da ladainha da necessidade de aumentar juros, o terrorismo sobre os riscos da volta da inflação, e a papagaiada sobre a suspensão do ENEM - esta, no jornal dos Marinhos, O Globo, como se fosse o fim do mundo, o caos completo na educação.

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