terça-feira, 3 de novembro de 2009

Sem propostas, oposição se afunda no passado

Na falta de propostas e bandeiras, a oposição mergulha no passado. Todos os domingos, em seu artigo semanal publicado em O Globo e no Estadão, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso bate na mesma tecla: a volta ao passado. Agora, fala em peronismo no Brasil e em populismo autoritário que estariam sendo implantados pelo governo Lula.
Aliás, o número de articulistas em toda mídia escrevendo contra o governo, e de comentaristas falando no rádio e na TV só comprova como nossa imprensa, de oposição, é usada pelos oposicionistas de forma monopolista contra o PT e o governo. Os donos de espaços (na mídia) criaram uma "comentocracia" que expressa não a opinião pública ou a da sociedade, mas a dos proprietários e editores desses meios de comunicação. Isso sim é autoritarismo midiático.
Falar em autoritarismo e peronismo num país com várias centrais sindicais, com uma delas fundada à sombra do governo Collor e que apoiou o tucanato durante todo o governo FHC, chega a ser não só uma piada como uma desonestidade intelectual. Da mesma forma que é piada acusar o governo Lula de populismo quando as estatísticas publicadas pela própria imprensa e no mesmo domingo (01.11) em que FHC publicou seu artigo, demonstram exatamente o contrário.
Elas provam que há efetivas distribuição de renda no país e uma mobilidade social, para cima, de dezenas de milhões de brasileiros geradas pela criação de empregos e aumento do salário mínimo, além dos benefícios da previdência social que, inclusive, sustentaram a nossa retomada do crescimento econômico antes de qualquer país do mundo.
Ao contrário do populismo falado, há no país um crescimento econômico sustentável com distribuição de renda. Um governo que gera 1,5 milhão de empregos/ano, enquanto FHC gerou 800 mil em quatro anos. É isso, meus amigos, que tanto incomoda o tucano!

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