sábado, 6 de dezembro de 2008

A imprensa e seu catastrofismo exacerbado

Por zé Dirceu

Na imprensa em geral, e na Folha de S.Paulo de hoje, em especial, articulistas torcem para que a crise se agrave. Um deles chega ao ponto de negar a realidade. Para dizer que estamos privatizando os lucros e socializando os prejuízos, afirma que no Brasil não há recurso público no apoio ao aumento do crédito. Como não? São recursos do compulsório!


Um desses articulistas afirma que o crédito foi restabelecido pelos bancos. Por que? Para desqualificar as críticas do presidente Lula aos bancos privados. Mas ao escrever isso o autor nega notícia do próprio jornal que informa que os empresários na FIESP disseram ao ministro da Fazenda, Guido Mantega, que o crédito piorou nesta semana.


Outro diz a barbaridade de que Fernando Collor também era popular no começo de seu mandato. Para relativizar a popularidade de Lula, um terceiro confunde de propósito um discurso político com uma declaração formal do governo brasileiro na reunião do G-20.


Apostam e torcem pelo pior


O que interessa são os fatos, e esses não mentem: no Brasil o Estado não usou dinheiro público para salvar bancos ou empresas. Mesmo assim, continuam com o discurso de que o país cresceu e distribuiu renda por causa do crescimento mundial, negando o papel do governo Lula no desenvolvimento e na preparação do país para a crise.



Apostam na queda da produção e do emprego. Estão irados e indignados com o povo e com a pesquisa que desmoralizou suas previsões catastróficas e sua torcida - que continua - para que a popularidade do presidente Lula e do governo caiam, mesmo às custas do emprego dos brasileiros.


O que lhes interessa é derrotar Lula e apagar da história do Brasil o sucesso de um presidente que os decepcionou, e governou bem e para o povo. Pior, não é um brasileiro como eles, todos com títulos universitários, donos da verdade. A realidade é: estão assim porque Lula criticou a imprensa e suas previsões alarmistas, que beiram a sabotagem.

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