sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

A suposta moralidade do DEMO é de ocasião

No caso do senador Efraim Morais (DEM-PB), 1º secretário do Senado na Mesa anteriormente flagrado várias vezes na prática de nepotismo - contratou 13 parentes em seus gabinetes - em favorecimento a empresas (de internet) do seu Estado, em uma licitação que provocou prejuízo de R$ 30 milhões aos cofres do Senado, enfim, no uso e abuso do cargo, silêncio ou solidariedade da parte de seu partido, o DEM.
Já no caso do recém-eleito corregedor da Câmara, deputado Edmar Moreira (DEM-MG), acusado de dever imposto de renda, de ter dívida não paga com o Banco do Brasil (BB) e de não ter declarado à justiça eleitoral o real valor do castelo que possui em São João Nepomuceno (MG), o comportamento é completamente outro.
Engraçado, só agora o DEM descobriu o que era público e notório sobre o deputado Edmar Moreira, o que toda a Câmara e todos da imprensa conhecem de cor e salteado há tempos. Mas, sob pressão da mídia, o DEM agora posa de Catão e quer que Edmar Moreira deixe a Corregedoria da Câmara.
Mas o DEM está menos para Catão e mais para Madalena arrependida. São lágrimas de crocodilo, pura demagogia dos pefelistas, que foram e são solidários com Efraim. Antes que alguém se confunda, um aviso aos navegantes: não estou defendendo o deputado Edmar Moreira, que deve prestar contas à Receita Federal, ao BB e à Câmara dos Deputados.

Estou apenas registrando mais uma das hipocrisias reincidentes dos pefelistas e tucanos, sempre éticos com os outros.

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