sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

JOSÉ SERRA um Presidenciável sem propostas




O que mais chama atenção, nesse contexto de crise, é a inação da oposição brasileira e sua ausência total no debate sobre a turbulência mundial que atravessamos.




Mais grave, ainda, é a incapacidade dos seus pré-candidatos a presidente em 2010 - que governam dois dos principais Estados da Federação - de propor ou tomar decisões em suas gestões para minorar e buscar saídas para a crise.




Vejamos o caso singular de São Paulo, cujo governador José Serra (PSDB) já se considera candidato ao Palácio do Planalto em 2010, e os tucanos, mais uma vez, já o consideram presidente. Até agora, Serra não disse a que veio.




Silêncio absoluto sobre a crise, a não ser críticas superficiais a medidas acertadas do presidente Lula; e um começo, podemos dizer, um ensaio junto ao prefeito da capital paulista, Gilberto Kassab (DEM), para cortar gastos e congelar investimentos.




Cortar gastos e congelar investimentos,Uma fixação.




Uma medida no mínimo burra e surpreendente, partindo de Serra, que sempre vendeu a imagem de desenvolvimentista e heterodoxo, daquele que ia contra a corrente das medidas adotadas em todo o mundo.




As conseqüências dessa inércia, todos sentimos. Do total do desemprego no país, 44% acontece em São Paulo. A queda do PIB industrial, da construção civil, das exportações, do agronegócio, também ocorre mais acentuadamente em São Paulo.





No entanto, o governador que já se considera candidato a presidente do país, não tem um plano, ações ou medidas para enfrentar a crise.




Um péssimo precedente para as próximas eleições em 2010 e um convite ao PT e a seus prefeitos que fazem oposição ao governador. É hora de cobrar dos tucanos um programa para a crise e para o país. Já!

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