quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Franco no BC e Guerra ministro da Fazenda


Pelo que se vê e lê, e pela manutenção da questão na agenda por tanto tempo, antes de viajar de férias para os Estados Unidos, o presidente nacional do PSDB, senador Sérgio Guerra (PE) fez um estrago violento na candidatura presidencial tucana (e da oposição) do governador José Serra. É o caso de se resgatar o dito popular que com aliado assim Serra nem precisa de adversário.

Com a entrevista do senador a VEJA - de três semanas atrás! - agora os tucanos, mestres da dissimulação, querem desviar o assunto, negar o óbvio, passar à opinião pública que Sérgio Guerra não disse o que efetivamente disse. Como? Criaram uma celeuma, desencadearam uma enxurrada de notas porque a ministra Dilma Rousseff repetiu em público que eles vão acabar com o PAC.

Mas foi justamente o Sérgio Guerra que falou isso a VEJA! Além de afirmar que ia acabar com o PAC caso chegassem ao governo, o presidente nacional do PSDB disse muito mais: que se chegassem lá iriam mudar toda a economia, começando pelas políticas monetária, fiscal e cambial.

Vejam a declaração textual do senador sobre o PAC: "O PAC, na verdade, nós vamos acabar com ele". E sobre as mudanças na política econômica que eles já decidiram: "Iremos mexer na taxa de juros, no câmbio e nas metas de inflação". Tanto é fato que Guerra acabou recebendo apoio imediato de uma das maiores estrelas econômicas do tucanato, de Gustavo Franco (presidente do Banco Central nos governos FHC), levando o pânico ao meio empresarial.

Já pensaram Gustavo Franco de novo no Banco Central e Sérgio Guerra ministro da Fazenda?

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